domingo, 4 de setembro de 2016

Relembre dez álbuns nacionais que fazem aniversário em 2016

Década de 2000 viveu boom de lançamentos independentes na produção evangélica

Relembre dez álbuns nacionais que fazem aniversário em 2016 Relembre dez álbuns nacionais que fazem aniversário em 2016
Há quem diga que a década de 2000 foi a pior sequência de anos existentes na música cristã brasileira. Todavia, estes dez anos foram fortes em versatilidade. Apesar do crescimento das grandes gravadoras, o cenário econômico do país impulsionou a música independente no Brasil, inclusive no segmento evangélico.
É neste espectro que 2006 vivenciou vários lançamentos, sobretudo de artistas que outrora não dispunham de grande visibilidade e, em nova situação, gravaram discos em grandes estúdios ou até mesmo em casa. Até bandas de imenso sucesso como o Diante do Trono e Toque no Altar dispunham de formas próprias de distribuição de seus discos.
Confira a lista:

Toque no Altar – Olha pra Mim

Toque no Altar – Olha pra Mim
Lançado em 1 de maio de 2006, é de longe o passo mais ousado da banda fluminense. A principal ideia proposta na obra era de manter a musicalidade presente no antecessor Deus de Promessas (2005), porém com maior quantidade de arranjos de cordas. Para a empreitada, a banda também contou com Zé Canuto (metais), Raiz Coral e o guitarrista Bene Maldonado, do Fruto Sagrado. As composições, escritas por Luiz Arcanjo, Davi Sacer, Ronald Fonseca e Deco Rodrigues são apuradas e capturam a melhor fase dos músicos. “Senhor e Rei” é facilmente uma das músicas congregacionais mais inspiradas e de maior imponência da década.

Carlos Sider – Diário de Bordo

Carlos Sider – Diário de Bordo
Quando Carlos lançou Quando É Deus Quem Faz (2003) e Deus não Pensa como Pensa o Homem (2005), estava dando as dicas que, durante a década, continuaria a lançar discos de dedicação devocional, repletos de composições introspectivas e pessoais. Diário de Bordo aprofunda estas questões, com certas ligações à trajetória do apóstolo Paulo e reflexões sobre a pós-modernidade. Musicalmente, a obra é um acerto e não dá desvios em relação ao que conhecemos do artista.

Apocalipse 16 e Templo Soul – Apocalipse 16 e Templo Soul

Apocalipse 16 e Templo Soul – Apocalipse 16 e Templo Soul
Tanto o Templo Soul quanto o Apocalipse 16, nas figuras de seus líderes Pregador Luo e Rogério Sarralheiro, foram incríveis perante anos. O disco colaborativo entre os grupos explica o porquê: A fusão de rap e soul é perfeitamente adequada. O disco joga canções como “Último Dia”, “Fogo Cai” e “Entra no Clima”, em que o crossover funciona, mas não perde a vibe política e social em músicas como “Chicote Estrala” e “Tudo Pode Mudar”. O resultado são duas bandas pegando fogo e certamente no auge criativo.

Grupo Logos – Pescador

Grupo Logos – Pescador
O Grupo Logos diminuiu sua produção nos anos 2000, mas isso não significa que a criatividade seguiu a mesma redução. Pescador, lançado pela VPC Produções, é um disco primoroso. A começar pela qualidade das composições de Paulo Cézar, produção apurada de Paulinho Fo e arranjos de Edielson Aureliano. Com influências da música popular brasileira e toques de jazz em músicas como “Tome a Cruz” e “Distantes de Deus”, o líder da canção consegue manter, em síntese, aquele equilíbrio infalível de cristocentrismo sem perder a crítica ao sistema religioso.

Heloisa Rosa – Andando na Luz

Heloisa Rosa – Andando na Luz
A influência brit em Liberta-me, lançado em 2004, explicava a escolha musical de Heloisa Rosa que, no disco sucessor, conta com um som mais cru e direto. Andando na Luz, solidificado em se ter uma vida cristã a partir da verdade, funciona bem como um registro rock e, ao mesmo tempo, sem perder o caráter congregacional. “Há um Lugar” é uma das baladas mais familiares de Heloisa. Outros momentos mais introspectivos da obra, como “Seis da Tarde” e o dueto com Marcos Almeida em “Pai” garantem alguns dos melhores momentos do simplista álbum.

Ma-Lu – Ma-Lu

Ma-Lu – Ma-Lu
O primeiro trabalho das irmãs goianas saiu exatamente em 2006 e revelou-as ao Troféu Talento, prêmio no qual foram indicadas em seis categorias e vencedoras em duas. O registro é um apanhado de pop, country e outras influências, em músicas melódicas como “Além do Céu”, “Nada me Faltará”, “Pense e Dance” e, obviamente, o hit “Sonhos”, também conhecido na voz do francês Chris Durán.

Até eu Envelhecer – Resgate

Até eu Envelhecer – Resgate
Eu Continuo de Pé (2002) não era suficiente para mostrar que o Resgate do século XXI estava preparado para surpreender. Foi com a entrada efetiva do tecladista e produtor Dudu Borges, responsável pela assinatura de Até eu Envelhecer, que a banda respira novamente. O disco concentra a influência oldschool do grupo com requintes modernos, ao passo que calca canções relevantes pelo repertório. A tríade “Passo a Passo” / “Astronauta” / “Te Encontrar” compete facilmente entre as melhores baladas do grupo enquanto influências folk são percebidas em “O Perdido e o Sentido”. Se não fosse pelos versos horríveis de “Meus Pés” e certa estrofe endinheirada de “A Gente”, certamente estaria entre os melhores álbuns do Resgate.

Cadeira de Rodas – Desertor

Cadeira de Rodas – Desertor
O melhor disco de rock no cenário underground naquele ano, Cadeira de Rodas mostrou a força da banda Desertor em sua fusão harmoniosa de punk, metal e hardcore, mais adequada que o anterior trabalho, Aborto não!. Vale destacar a qualidade da produção musical, as letras chocantes e um projeto gráfico elaborado. Detalhes aparentemente tão comuns, mas que fazem toda a diferença.

Profetizando às Nações – Fernanda Brum

Profetizando às Nações – Fernanda Brum
Embora Quebrantado Coração (2002) e Apenas um Toque (2004) sejam mais inventivos na sonoridade conhecida por Brum em Profetizando às Nações, o disco consegue se salvar como novidade por meio de sua proposta. Discos sobre missões são pouco comuns no cenário evangélico, e Fernanda trouxe novamente o tema para o protagonismo das instituições cristãs. O repertório é acertado com este enfoque (“Eu Vou (África)”), mas também conta com outras músicas que funcionam, como “Aos Teus Pés”.

1970 – 1977 – Êxodos

1970 – 1977 – Êxodos
Um trabalho muito mais nostálgico, quase como função de “coletânea” ao invés de um registro inédito, captura o repertório de uma das primeiras bandas no cenário do rock cristão brasileiro. A Êxodos esteve ativa entre 1970 a 1977 e entre dificuldades financeiras e de apoio, não chegou a gravar nenhum disco. Pelo contrário: foram expulsos da igreja da qual faziam parte, em São Paulo. Nesta obra, o grupo resgata músicas como “Galhos Secos”, hoje tão lembrada.

Cristina Mel divide palco com Leonardo Gonçalves e Baruk

Segundo show da série Adoração foi realizado no Teatro Augusta com superlotação

Cristina Mel divide palco com Leonardo Gonçalves e Baruk Cristina Mel divide palco com Leonardo Gonçalves e Baruk
Na semana passada, a cantora Cristina Mel realizou o primeiro show comemorativo de seus 26 anos de carreira no Teatro Augusta. A apresentação, sob a direção de Tom Arruda, trouxe as participações de Marcela Taís e Leandro Luz.
Nesta terça-feira (30/8), foi a vez de Cristina trazer Leonardo Gonçalves e Paulo César Baruk ao seu lado no teatro. Além dos dois, Leandro Luz esteve novamente e os três, com a artista, cantaram vários sucessos da carreira de Cristina.
A apresentação com Leonardo foi anunciada com antecedência, no entanto, a presença de Baruk foi uma espécie de ‘surpresa’. O cantor e compositor trabalhou com Cristina em outros momentos, e foi produtor musical do álbum Som do Amor, obra da cantora lançada em 2011.
Acerca da presença de Leonardo Gonçalves, Mel se mostrou satisfeita. “Foi um sonho realizado fazer um dueto com o Leonardo Gonçalves, cantamos uma música do meu repertório, e ele soltou a voz com outras dele, me sinto presenteada com ele, o Baruk e o Leandro neste momento da minha vida”, disse a intérprete em nota divulgada por sua assessoria de imprensa.
Os ensaios de Cristina com Leonardo foram transmitidos através de uma live pela página oficial da artista no Facebook. A apresentação também foi exibida em videoconferência na internet para os que não puderam estar no local. O show, assim como o ocorrido na semana anterior, contou com interpretações acústicas e canções do repertório de seus convidados.
No dia seguinte, Mel agradeceu o público e sua equipe na rede. “Gostaria de agradecer a todos vocês que estiveram presentes nesse momento tão especial na minha vida comemorando os meus 26 anos de ministério. Agradeço a Deus pela minha equipe top e os parceiros maravilhosos enviados por Deus”, afirmou a intérprete, que também está lançando uma biografia na Bienal Internacional do livro em São Paulo.

sábado, 7 de novembro de 2015

Estado Islâmico assume autoria de atentado que derrubou avião com 217 pessoas a bordo



Estado Islâmico assume autoria de atentado que derrubou avião com 217 pessoas a bordo

O Estado Islâmico anunciou ser o responsável pela derrubada do avião da companhia aérea russa Metrojet, no Egito, na região do Monte Sinai. O atentado terrorista seria uma retaliação à ação dos russos na Síria, combatendo as forças dos extremistas.
“Os soldados do califado foram capazes de derrubar um avião russo na província do Sinai que transportava mais de 220 cruzados que foram todos mortos”, disseram os terroristas em uma publicação no Twitter.
O avião, modelo Airbus A-321, havia acabado de decolar de uma cidade no litoral do Egito, com destino a São Petersburgo, transportando 217 passageiros, sendo 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças, além dos 7 tripulantes, de acordo com informações da agência Reuters.
Testemunhas disseram ter visto o avião se partindo em dois em pleno ar. Enquanto as informações ainda eram reunidas, um vídeo publicado pelo Estado Islâmico como “prova” de seu ataque surgiu na internet, mostrando o avião sendo atingido e envolto em uma densa fumaça preta.
Segundo as autoridades egípcias, o avião ainda ganhava altitude quando caiu, e confirmaram que todos que estavam a bordo morreram.
Nessa segunda-feira, 02 de novembro, o diretor da companhia aérea informou que os registros apontam que o avião estava “em excelente estado técnico”, e que somente uma “ação externa” pode explicar a queda, pois os destroços foram encontrados num raio de 20 KM², o que corrobora a afirmação dos terroristas sobre o abatimento da aeronave.
“Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem. A única causa possível é uma ação externa”, afirmou Alexandre Smirnov, diretor da companhia aérea. “Tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total […] Não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos”, acrescentou.
Viktor Sorotchenko, chefe dos especialistas aeronáuticos russos, confirmou que os dados coletados até agora mostram que o avião se despedaçou no ar antes de chegar ao chão: “O deslocamento ocorreu no ar e os fragmentos se espalharam por uma grande superfície de cerca de 20 quilômetros quadrados”.
A Rússia, principal aliada do governo sírio no combate ao Estado Islâmico, é o maior país de cristãos-ortodoxos no mundo. Os extremistas muçulmanos prometeram perseguição a todos os cristãos do planeta, e o fato de a Rússia ter entrado na linha de frente para combater as tropas terroristas pode ter contribuído para o atentado contra o avião.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

The Voice Brasil

Vencedor do The Voice Brasil, Sam Alves revela que já gravou um CD de música gospel, mas afirma que não quer focar nesse mercado

Avatar de Dan MartinsPor Dan Martins em 2 de janeiro de 2014 
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Vencedor do The Voice Brasil, Sam Alves revela que já gravou um CD de música gospel, mas afirma que não quer focar nesse mercado
O cantor Sam Alves, vencedor da segunda edição do reality show The Voice Brasil, chamou a atenção de todo o Brasil na final do programa ao cantar na final a música “Hallellujah”, de Leonard Cohen, com uma versão em português e depois com a letra original de 1984. Evangélico, o cantor começou cantando em uma igreja evangélica ao lado de sua mãe, mas afirma que não terá o segmento gospel como foco de sua carreira artística.
Em entrevista concedida à coluna Olá, assinada por Vivian Masutti e publicada no jornal “Agora”, Sam Alves “apostar em todo o tipo de música”, afirmando que não pretende centrar sua carreira em músicas com temas religiosos.
Com seu passado musical totalmente ligado à igreja, Sam conta que teve seu talento para a música descoberto por sua mãe quando ele tinha 14 anos. Raquel Alves, já cantava no louvor da igreja e convidou o filho a fazer o mesmo, ao seu lado. Esse foi apenas o início a trajetória do cantor, que gravou um álbum gospel independente em 2006, e chegou a ser selecionado para fazer uma participação em um show do cantor cristão Michael W. Smith.
Depois de sua apresentação, Sam foi também escolhido, pelo diretor do Dove Singers, para interpretar Jesus em uma turnê musical na região da Nova Inglaterra durante duas semanas que antecederam a Páscoa de 2010. Ele participou também da equipe de louvor e adoração do grupo de jovens em uma grande igreja em Massachusetts (EUA), onde se tornou líder da equipe principal de louvor.
Porém, Sam Alves não prosseguiu profissionalmente na música, pois seu grande sonho era ser médico. Seguindo seu sonho profissional, ele ingressou no curso de medicina da Universidade Worcester, em Boston, mas acabou abandonando o curso três anos depois.
Seu investimento na música veio da insistência de sua mãe para que ele participasse da versão americana do The Voice, onde acabou eliminado na fase de audições às cegas. Porém, esse foi o pontapé inicial que o alavancou até a edição brasileira do programa, onde se sagrou vencedor.
Resposta à oração
Luiz Alves, pai de Sam, conta que após dois anos de casamento sua esposa, Raquel, não conseguia engravidar, e eles então iniciaram uma campanha de oração na igreja que frequentavam. De acordo com Luiz, que é pastor batista, a chegada de Sam em suas vidas foi uma resposta a essas orações.
Ele conta que às 1h30m da manhã do dia 5 de junho de 1989, um bebê recém-nascido foi deixado na porta da casa do casal, em Fortaleza, dentro de uma caixa de papelão. Eles então ficaram com a criança, que adotaram em um processo que durou cerca de dois anos.
- Oramos junto com um grupo de oração. Pedimos que fosse um menino, e decidimos que se chamaria Samuel, como na história da Bíblia – conta Luiz.
- Quando abri a porta e vi o bebê, tremi todo. Estava muito nervoso e liguei para a polícia porque não sabia o que fazer – completa, ao detalhar o momento em que encontrou o filho na porta de sua casa.
- Abri a caixa e o bebê estava lá, quietinho. Ele é um milagre – relembra Raquel
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