terça-feira, 7 de outubro de 2008

Palavra Pastoral

AME O PECADOR E NÃO PECADO

Estou mais uma vez aqui para dar um grande alerta para aqueles que estão de forma consciente ou inconsciente se deixando levar por essa liturgia maligna e tendenciosa em que a sociedade está empregando.
Uma liturgia marcada pelo relativismo, impunidade e inversões morais. Primeiro quero falar do relativismo moral; onde tudo pode e tudo é normal, nada é absoluto tudo pode dentro de uma certa “liberdade” ou não seria libertinagem. Defrontamos mais uma vez com uma nova edição desses “BBB” ou poderíamos chamar de Bebedíces Brigas Baixarias. Em que invade a sociedade (lógico, se a pessoa assim sintonizar no canal – quem escolhe é você) trazendo cenas indignas de serem presenciadas no seio de nossas famílias (não que sejamos puritanos – só queremos nossos valores no lugar que merecem). Segundo é a impunidade moral; que é conseqüência da primeira, já que cada um pode e faz o que der ‘na telha’ ninguém precisa ser culpado de nada. Todos sabem quem é quem, mas ninguém tomam uma providência. Vejamos as tantas CPIs, Mensalões, Conselhos de Ética e tanto outros nomes que circulam a solta no nosso dia-a-dia juntamente com seus culpados. Você viu ou ficou sabendo um criminoso desse ser preso ou devolver o que roubou? Nem eu.
O terceiro é a inversão moral. Você pode presenciar cenas homossexuais, de violências, de sexo, de drogas na TV ainda no horário em que nossas crianças estão assistindo suas programações. Mas estão tentando proibir aqueles que querem e devem falar contra esses atos pecaminosos e anti-biblico. Tem um projeto de lei tramitando no Senado Federal (PLC 122/06 de autoria da ex-deputada do PT Iara Bernardi), que tinha sido esquecido e colocado em pauta novamente pelo Dep. Luciano Zica (PT-SP) e com um requerimento de urgência pelo Dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ), que diz: que poderá punir com até cinco anos de reclusão qualquer que se manifestar contra práticas homoeróticas. Não me pergunto: Onde iremos parar? E sim, onde já estamos? Precisamos amar o pecador e não o pecado.
Pr. Júlio Cesar

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