segunda-feira, 23 de março de 2009

Conversões e batismos no Oriente Médio

No dia 23 de setembro uma caravana composta de pastores batistas partiu rumo ao Oriente Médio. Fizeram parte do grupo: Abel Camargo, Adelson Santa Cruz, Antônio Galvão, Argemiro Edson Ribeiro, Diógeno Ferreira, Evaldo Rocha, Hélder Ticou Didoff, Irismênio Ribeiro, Júlio César Paiva Gonçalves, Khalil Samara, Lécio Dornas, Lucas de Oliveira Cavalcante, Marcos Grava Vasconcelos, Samuel Biassi do Nascimento, Silas Vieira de Azeredo e Wander Ferreira Gomes.

O destino era o Norte do Iraque, com o objetivo fortalecer os crentes batistas daquela região, onde existem, no momento, mais de 200 convertidos sendo preparados para o batismo. Outra meta seria a organização de duas igrejas em cidades do Norte do país. Em Duhok, o grupo reuniu cerca de 200 pessoas num congresso durante cinco dias.

A expectativa do grupo de voluntários era batizar até 200 pessoas. Mas, ao chegar ao local, foi logo alertado que a maioria dos conver-tidos, de Bagdá e de Mosul, não poderia ir ao congresso e ser batizada, pois a situação estava muito tensa nessas cidades. Mosul, por exemplo, estava tomada pelas tropas do Exército e pelos aliados, e não havia garantia quanto à segurança das pessoas. Assim, os dois primeiros dias foram de intercessão e louvor.

Os pastores brasileiros, logo que chegaram, ministraram palestras, mensagens de consagração e, durante o evento, realizaram os batismos. Numa noite de segunda-feira, em uma piscina improvisada de batistério e no escuro para não chamar a atenção, foram batizados 20 irmãos e irmãs; no dia seguinte, pela manhã, foram batizados mais sete. Todos os pastores brasileiros celebraram batismos, pois na região existe uma norma inte-ressante: o batismo deve ser feito sempre por dois pastores e, às vezes, até por três.

Um daqueles irmãos, já de certa idade, foi por muitos anos membro de uma “igreja satânica”. Segundo in-formações, na região de Teleskuf, onde está um de nossos obreiros da terra, há mais de 20 pequenas cidades onde existem “igrejas satânicas”. Nosso obreiro da terra já teve que mudar de casa três vezes, em menos de dois anos; algumas pessoas queriam e ainda querem expulsá-lo da cidade. Como podem imaginar, a pressão espiritual também é muito forte.

Durante aqueles dias, além de pregar no congresso, os pastores visitaram três congregações e também pregaram; em Zahuk foi aberta uma nova congregação. No total, houve cerca de 40 decisões e 30 consagrações de vidas. Infelizmente não foi possível ao grupo organizar em igrejas as congregações. A razão é que o Go-vernador doou um terreno de 4 mil metros quadrados, mas era preciso legalizá-lo e isso somente seria feito dentro de uns três meses. Os batistas são os pioneiros na região; não existe ali igreja ou denominação evangélica.

Nos cultos os iraquianos desfral-dam bandeiras de quatro cores: branca, vermelho, amarela e verde. A primeira representa a pureza, a segunda o sangue de Cristo, a terceira os cristãos e a última esperança. “Louvo a Deus pelas igrejas que investiram nesta viagem enviando seus pastores que deram testemunhos eloqüentes. As portas estão escancaradas para os batistas brasileiros no Iraque. A Deus toda glória”, disse o Pr. Antonio Galvão.

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