Essa nova geração de semeadores anualmente troca um valioso período de descanso escolar pela satisfação de ser útil para Deus. Espiritualmente preparados e tecnicamente capacitados, embrenham-se pelas ruas, debaixo de sol ou chuva, dando uma resposta radical à violência, prostituição e tantas outras mazelas que nossa sociedade carrega. Para jovens "normais" não haveria maneira mais inadequada de se aproveitar as férias, mas, acredite, para uma parcela considerável da juventude batista, não há nada melhor do que realizar a vontade de Deus.
Jovens em ação na Trans
Vinícius Varela, 23 anos, presidente da Juventude Batista Mineira desde 2007, é um típico exemplo dessa geração de apaixonados por missões. Ele acredita que o levante de jovens para a obra missionária tem a ver com os grandes desafios lançados por líderes e organizações denominacionais. "Na minha caminhada e no meu relacionamento com Deus fui desafiado a viver dessa maneira e o que tenho percebido é que muitos jovens também têm sido desafiados da mesma maneira. O forte apelo das Juntas e organizações auxiliares tem se descortinado como oportunidades a esses desafios que Deus tem colocado a essa geração", comenta Vinícius.
Se por um lado, é necessária a participação de líderes no processo de mobilização, por outro, os impactos evangelísticos e viagens missionárias também impulsionam a juventude a uma entrega maior para missões. È o que defende Cirino Ferreira Refosco, 25 anos, presidente da Juventude Batista do Litoral Paraibano. Para ele, há um feedback no momento em que cada participante retorna para a igreja ou grupo de amigos e divulga as experiências vividas. "Os pastores que participam do projeto nos agradecem pela experiência passada, os jovens que retornam para as suas igrejas causam uma revolução, despertam os outros jovens. O mover que Deus tem feito é tremendo. É algo que humanamente não conseguimos explicar", afirma.
Energia vital
A força da juventude traz uma característica especial aos projetos missionários. Cheios de disposição, moças e rapazes seguem na contramão do tradicionalismo, quebrando paradigmas que atrapalham a agilidade necessária em questões urgentes - e, convenhamos, evangelizar o Brasil é urgentíssimo! Cirino defende a máxima de que morosidade e indisposição não têm vez quando o tema é evangelização. Tendo a praticidade como uma de suas plataformas de trabalho, levou a Juventude Batista do Litoral Paraibano (Jubalit) a respirar missões.
Enquanto a Jubalit aguarda seus voluntários para mais uma boa pescaria no Nordeste, um pouco mais abaixo, na região Sudeste, o mineiro Vinicius e sua turma já puxaram as redes com a realização simultânea dos projetos Operação Invasão (voluntários adolescentes) e Pescador Jovem (jovens e adultos), em janeiro de 2009. Foram alcançadas 14 cidades do interior de MG. Tal mobilização gerou uma grande festa no culto da vitória que aconteceu na Igreja Batista Barro Preto, em Belo Horizonte.
Pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, esteve na noite de celebração dos jovens mineiros e ficou impressionado com a ardor missionário dos 400 participantes. O apelo para um maior compromisso com a obra missionária foi apenas um reforço ao sentimento de amor pelos perdidos que pairava no ar. "Os adolescentes e os jovens são a maior força missionária do Brasil", ressaltou o diretor executivo da JMN.

A serviço do Reino
Vidas sedentas do evangelho aguardam a manifestação da juventude batista brasileira. São 150 milhões de brasileiros que não reconhecem Jesus como Salvador. Por isso, Missões Nacionais convoca você a participar conosco em uma das 8 Trans previstas para julho desse ano. Serão 3 operações na primeira quinzena e cinco na segunda.
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